A Bioenergética de Alexander Lowen é uma prática psicoterapêutica de abordagem corporal, não integrante da formação acadêmica convencional em faculdades de psicologia. A abordagem psico-corporal é uma potente ferramenta, que deve ser aliada a uma base analítica consistente, com uma escuta apurada, sensibilidade no contato com o cliente, e credibilização da intuição e dos insights que emergem.
Nela compreendemos que existe uma dinâmica interação energética que interliga todos os nossos aspectos – psique-emoções-corpo físico. Assim, a psique transmite ao corpo as impressões que vai colhendo ao longo da vida, tendo como registros principais aqueles ocorridos nos sete primeiros anos de vida. Esta transmissão cria registros corporais que podem ser de expansão e saúde, mostradas através de um corpo leve, flexível, vibrante, ou de trauma, que serão apresentados por um corpo pesado, rígido, com baixo tônus e muitos bloqueios neuro-musculares.
A Bioenergética oferece possibilidades de identificar, trabalhar e liberar os traumas registrados no corpo (couraças), criando uma via inversa, mandando mensagens positivas e de expansão para a psique através dos estímulos corporais, possibilitando uma vida extremamente mais vibrante e feliz.
Entretanto não me considero um “bioenergético” clássico; sou hoje um psicoterapeuta vibracional, aliando técnicas como Tantra, Renascimento, e Reiki, à base bioenergética. Ao longo dos últimos 25 anos, aproximadamente, conduzo sessões de terapia que descrevem quadrantes compostos por duas linhas de foco: o foco ocidental, que é horizontal e baseado no espelhamento, nas transferências; e o foco oriental, que é vertical e que tem como base mergulhos na essência para “saltos” de consciência.
Usando palavras do mestre Osho, “todo trabalho terapêutico é como um encontro de amor, em seu mais alto sentido. Se não houver amor, não será terapia. Não o amor estereotipado que se conhece normalmente, que é mais amar do que amor. Falo do Amor como potente energia criadora, que quando emerge traz à luz toda a beleza e a divindade em sua forma humana.”.
Escrito por:
Prem Gyandharma – João Carlos melo